Escritos de Fred Wright
Fred Wright (1925-1997) foi o homem que Deus usou para estabelecer a nossa igreja, e para continuar a luz da mensagem dada pela primeira vez em 1888 por E. J. Waggoner e A. T. Jones.
A sua mensagem teve por base a sua própria luta para encontrar a liberdade do triste estado dos repetidos fracassos perante a tentação. Na sua mensagem, “o pecado não é o que fazemos, mas o que somos” e a solução para o problema do pecado não era apenas o perdão das ações erradas, mas também a “libertação da escravidão do pecado”.
Fred ensinou que a “mente carnal” de Romanos 8:7 era equivalente ao “coração de pedra” mencionado em Ezequiel 36:26, e que era uma natureza espiritual maligna que precisava de ser removida do corpo humano, e substituída pela semente divina de Jesus Cristo. Como João Batista, ele ensinou que “agora está posto o machado à raiz das árvores” Mateus 3:10.
Porque ele usava frequentemente a ilustração da árvore boa e árvore má (ou “espinheiro”) para ilustrar a condição da natureza espiritual do homem, era apelidado de “espinheiro Wright [recto]” por alguns dos seus inimigos. Mas isso não o incomodou!
Muito do que o Fred ensinou foi escrito em livros e panfletos, e estes são apresentados aqui. Como tenho tempo, também vou incluir alguns escritos inéditos, ou alguns artigos que só foram divulgados através da revista mensal da igreja The Messenger and News Review.
Livros
A Ordem Evangélica
A Salvação das Crianças
A Vida em Justiça
Estudos Sobre Daniel e Apocalipse
Destino de Um Movimento
Eis Aqui o Vosso Deus
O Caminho de Deus no Santuário
Orai Pela Chuva Serôdia
O Repouso do Sábado de Deus
Livretos
A Grande Multidão
A Igreja de Deus Não É Babilónia
A Mente de Cristo
A Revelação da Lei
As Duas Babilónias e o Povo Santo
As Profecias de Daniel
A Vida em Justiça e o Sábado de Deus
A Vinda de Cristo Retardada – Porquê?
A Vitória da Fé
Confissão Aceitável
Da Escravidão Para a Liberdade
Despertai para a Justiça
Enfrentando o Julgamento
Eu Penso como Homem
Justificado Pela Fé!
Mais Pensamentos Acerca do Carácter de Deus
O Evangelho na Páscoa
O Seu Número é 666
Os 144000
Os Quatro Anjos
Os Três Templos
Os Vivos e os Mortos
Outro Olhar Sobre Atos 3.19
A Grande Multidão
Este artigo é um estudo da grande multidão de Apocalipse 7.
Este tópico está directamente relacionado com os 144.000, e com os que fazem parte da grande multidão. Tem havido muita especulação quanto a quem eles serão realmente.
Contudo, não há necessidade de haver especulação, uma vez que é dada informação suficiente para mostrar claramente quem serão e de onde todos eles vêm.
Mais do que isto, é necessário ver e compreender algumas verdades maravi-lhosas a respeito deles e dos cento e quarenta e quatro mil, verdades que devem ser compreendidas pelo povo de Deus que está a viver nestes últimos dias se quiserem cumprir a tarefa que Deus procura que eles cumpram, e fazer a obra que eles têm de fazer.
Este é um motivo muito real pelo qual o fim ainda não veio e esse motivo é tornado claro neste estudo. Será visto que não é uma questão de tempo, mas de concretização. 22p
A Igreja de Deus Não É Babilónia
De tempos a tempos, Deus ordena ao Seu povo que se separe de uma organização, que, embora tenha sido originalmente chamada por Si, caiu em profunda apostasia. Aquilo que Deus faz Satanás procura desfazer. Portanto, quando Deus ordena aos Seus filhos que se separem dos que já não são Seus, Satanás trabalha arduamente para evitar que isto aconteça. Por outro lado, quando Deus é contra a separação, Satanás é a favor.
As razões de Deus para que Seus filhos deixem as igrejas apostatadas são as mesmas em todos os casos, mas Satanás nunca muda os argumentos que usa para evitar isto. O inimigo é especialmente hábil no uso das Escrituras para alcançar o resultado oposto daquele que Deus pretendia. Portanto, é necessário compreender os princípios básicos envolvidos tanto nos argumentos de Deus como nos argumentos de Satanás a fim de saber o que são as verdades reais e agir de modo adequado.
Este é um estudo dos argumentos e contra-argumentos com referência especial à forma como Paulo usou a verdade de Deus para enfrentar os erros de Satanás. 38p
A Mente de Cristo
“Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha” Filipenses 2:5
Série de estudos em publicação sobre a mente de Cristo e a revelação da luta entre o bem e o mal, e a qualificação de Jesus para ocupar o lugar de Filho de Deus.
Todos os seres criados, ocupam no reino de Deus o lugar para o qual estão qualificados e Deus dá-lhes total liberdade para desenvolver todos os talentos e capacidade que lhes foram dados ao mais elevado nível de qualificação, pois através de Cristo, o nosso desempenho melhora a cada dia de comunhão com Ele.
Neste processo de desenvolvimento, Lúcifer desviou o olhar de Cristo e começou a olhar para si próprio deixando de ver de Quem recebia os dons que faziam dele aquilo que era.
Ao desviar os olhos da luz que o alimentava constantemente, perdeu de vista a fonte do seu poder e afundou-se no mar da apostasia, cujo resultado foi a revolta contra o governo de Deus.
Agora com a sua própria mente ganhou uma visão do governo de Deus onde cada um conquistava o seu lugar pelo melhor desempenho pessoal e esperou que Deus olhasse para ele do mesmo modo, por isso esperou ser promovido.
Tendo perdido a mente de Cristo cobiçou o lugar que só Cristo podia ocupar. Declarou que só obedeceria ao Pai e ao rejeitar Cristo recusou o único meio dado por Deus pelo qual os seres criados podiam chegar a Ele.
Esperou para ver se Deus lhe concedia aquilo que agora via ser seu por direito e como o tempo passava e a sua expectativa não se realizava decidiu tomar pela força o que, no seu modo de pensar, era legitimamente seu.
Iniciou activamente uma campanha entre os anjos para lhes tirar a mente de Cristo e colocar o seu modo de pensar no seu lugar e foi bem-sucedido com um terço da hoste celestial em que todos viam agora que o governo de Deus precisava de ser reformado.
Isto culminou com a sua expulsão do Céu, pelo que procurou fazer com o homem aquilo que fez com os anjos e também foi bem-sucedido, mergulhando o mundo num mar de dor e sofrimento indescritível, e em tudo isto acusa Deus de ser o autor do sofrimento e dor e extinção da raça humana.
Contudo, apesar dos que seguiram Lúcifer, agora Satanás, terem abandonado Deus, Ele, no Seu infinito amor não os abandonou e nos “eterno propósito em Cristo Jesus” decidiu dar mais uma oportunidade ao homem, e Cristo não tendo por usurpação ser igual a Deus fez-Se homem para lhes mostrar o caminho de regresso ao Pai.
O Pai prometeu que receberia todos aqueles que se arrependessem e recebessem de volta a mente de Cristo e os receberia como se nunca tivessem pecado.
Por isso, todos temos de fazer os maiores esforços para adquirir a mente de Cristo substituída no Jardim do Éden pela mente de Satanás que é rebelião contra Deus e Seu governo, com a certeza de que pela fé podemos receber livremente e sem preço a mente d’Aquele por Quem unicamente temos acesso ao Pai.
“Se por estarmos em Cristo nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Filipenses 2:1, 2 (NVI).” Jesus Meu Modelo, 313.
É nas situações difíceis que revelamos o estado do processo de desenvolvimento da nossa ligação com Deus, e as dificuldades servem para nos testar. São provas que nos mostram o que ainda falta percorrer até chegarmos a ser perfeitos “como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus.
“Deus leva os homens a situações difíceis, para ver se confiam num poder fora e acima deles. Ele não vê como vê o homem. Muitas vezes tem de romper ligações humanas e mudar a ordem que o homem delineou, e que segundo seu modo de pensar é perfeita. O que o homem julga ser de seu interesse temporal pode divergir completamente da experiência que ele precisa ter, para ser seguidor de Cristo. Sua idéia acerca de seu valor pode estar muito longe da verdade.” Nos Lugares Celestiais, 266.
“Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por contínua e ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de Deus, apoiando-se em presunção. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a atividade, e os homens são bem-sucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de vista nossa dependência de Deus, e fazer de nossa atividade um salvador. Necessitamos olhar continuamente a Jesus, compreendendo que é Seu poder que realiza a obra. Conquanto devamos trabalhar ativamente pela salvação dos perdidos, cumpre-nos também consagrar tempo à meditação, à oração e ao estudo da Palavra de Deus. Unicamente o trabalho realizado com muita oração e santificado pelos méritos de Cristo, demonstrar-se-á afinal haver sido eficaz.
“Nenhuma outra vida já foi tão assoberbada de trabalho e responsabilidade como a de Jesus; todavia, quantas vezes estava Ele em oração! Quão constante, Sua comunhão com o Pai! Repetidamente, na história de Sua vida terrestre, se encontram registros como esses: ‘E, levantando-Se de manhã muito cedo, fazendo ainda escuro, saiu, e foi para um lugar deserto, e ali orava.’ ‘Ajuntava-se muita gente para O ouvir, e para ser por Ele curada das suas enfermidades. Porém Ele retirava-Se para os desertos, e ali orava.’ ‘E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus’. Marcos 1:35; Lucas 5:15, 16; Lucas 6:12.
“Numa vida toda dedicada ao bem dos outros, o Salvador achou necessário afastar-Se dos lugares movimentados e da multidão que O acompanhava, dia a dia. Precisava retirar-Se de uma vida de incessante atividade e contato com as necessidades humanas, para buscar sossego e ininterrupta comunhão com o Pai. Como uma pessoa identificada conosco, participante de nossas necessidades e fraquezas, dependia inteiramente de Deus, e no lugar oculto de oração buscava força divina, a fim de poder sair fortalecido para o dever e provação. Num mundo de pecado, Jesus suportou lutas e torturas de alma. Em comunhão com Deus, podia aliviar as dores que O esmagavam. Ali encontrava conforto e alegria.
“Em Cristo, o grito da raça humana chegava até ao Pai de infinita piedade. Como homem, suplicava ao trono de Deus, até que Sua humanidade fosse de tal modo carregada com a corrente celestial, que pudesse estabelecer ligação entre a humanidade e a divindade. Mediante contínua comunhão recebia vida de Deus, de maneira a poder comunicar vida ao mundo. Sua experiência deve ser a nossa ‘Vinde vós aqui à parte’, convida-nos Ele. Marcos 6:31. Déssemos nós ouvidos às Suas palavras, e seríamos mais fortes e mais úteis.’ Os discípulos buscaram a Jesus e Lhe contaram tudo; e Ele os animou e instruiu. Se dedicássemos hoje tempo a ir ter com Jesus e contar-Lhe nossas necessidades, não seríamos decepcionados; Ele estaria à nossa mão direita para nos ajudar. Precisamos de mais simplicidade, mais confiança em nosso Salvador. Aquele cujo nome é ‘Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz’; Aquele de quem se acha escrito: ‘O principado está sobre os Seus ombros’, é o Maravilhoso Conselheiro. Somos convidados a pedir-Lhe sabedoria. Ele ‘a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto’. Isaías 9:6; Tiago 1:5.
“Em todos quantos se acham sob a direção de Deus, deve-se ver uma vida que não se harmonize com o mundo, seus costumes ou práticas; e todos têm de ter experiência pessoal na obtenção do conhecimento da vontade divina. Precisamos ouvir individualmente Sua voz a nos falar ao coração. Quando todas as outras vozes silenciam e em sossego esperamos perante Ele, o silêncio da alma torna mais distinta a voz de Deus. Ele nos manda: ‘Aquietai-vos, e sabei que Eu Sou Deus’. Salmos 46:10. Somente assim se pode encontrar o verdadeiro descanso. E é essa a preparação eficaz para todo trabalho que se faz para Deus. Por entre a turba apressada e a tensão das febris atividades da vida, a alma que assim se refrigera será circundada por uma atmosfera de luz e paz. A vida exalará fragrância, e há de revelar um divino poder que atinge o coração dos homens.” O Desejado de Todas as Nações, 362-363.
A série de estudos que se inicia com este capítulo é a transcrição de sete sessões gravadas em áudio da Conferência de Califórnia em 1969, cujo tema principal foi “O que É a Purificação do Santuário” e que durante estas sete sessões tratou o assunto “A Mente de Cristo”. 11p
A Ordem Evangélica
“E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.” Lucas 11:2 [ACF].
Deus tem apenas uma forma de governar o Seu povo e não existem métodos ou sistemas de governo alternativos.
Ditas com maior pormenor, aquelas palavras estão dizendo: “Nós pedimos que o Teu reino seja estabelecido nesta Terra do mesmo modo e pelos mesmos princípios e procedimentos como é no Céu. Isto significa que estamos a pedir que, exactamente como o Altíssimo transmite toda a Sua luz através de um único mensageiro no Céu, faça o mesmo na Terra. Que nos torne capazes de identificar o mensageiro da Sua escolha e nos dê a graça de submissamente recebermos a Sua luz através do Seu servo escolhido.”
Quer compreendais ou não, isso é o que as palavras significam quando orais, “Venha o Teu reino, seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”. Mateus 6:10.
Estivestes a pedir ao Senhor que uma vez mais estabelecesse um homem como único mensageiro na Terra como fez várias vezes no passado. Portanto, é uma oração que pode ser feita sinceramente apenas por aqueles que estão em harmonia com a ordem divina.
Notai, que não estou a falar aqui de um movimento de um homem, pois isso é outra coisa. Um movimento de um homem é um sistema em que um único homem é o poder controlador, o administrador, aquele que toma as decisões e o dirigente. 139p
A Revelação da Lei
Numerosas na Palavra de Deus são as profecias de que a lei de Deus figurará muito abundantemente nas fases finais do grande conflito. Para o exército do Senhor ser totalmente equipado para cumprir a lei na mais completa plenitude da sua glória, teria, necessariamente, de haver mais e mais revelações do verdadeiro significado, carácter e glória da lei de Deus. Portanto, avançamos com grandes expectativas de luz do Céu sobre a lei de Deus, à medida que se aproximam as cenas finais.
Há dez anos atrás, fomos levados a reconhecer que os acontecimentos do movimento foram uma repetição de acontecimentos da história de Israel na sua jornada do Egipto para Canaã. Tínhamos lido em O Grande Conflito, 457, 458, que a história seria repetida e, de facto, tinha sido até ao momento em que este livro foi escrito.
Mas antes de transpormos o rio teria de haver uma outra ocorrência e era a repetição da lei. Isto havia sido feito no passado e teria de ser feito outra vez para o paralelo ser correcto. 31p
A Salvação das Crianças
“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.” Provérbios 22:6.
“Visto que apenas o serviço por amor pode ser aceito por Deus, a submissão de Suas criaturas deve repousar em uma convicção sobre a Sua justiça e benevolência.” O Grande Conflito, 498.
“Em Seu plano de governo não há o emprego da força bruta para compelir a consciência.” Parábolas de Jesus, 77.
“Deus poderia haver destruído Satanás e seus adeptos tão facilmente, como se pode atirar um seixo à terra; assim não fez, porém. A rebelião não seria vencida pela força. Poder compulsor só se encontra sob o governo de Satanás. Os princípios do Senhor não são dessa ordem. Sua autoridade baseia-se na bondade, na misericórdia e no amor; e a apresentação desses princípios é o meio a ser empregado. O governo de Deus é moral, e verdade e amor devem ser o poder predominante.” O Desejado de Todas as Nações, 759.
“O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade.” O Desejado de Todas as Nações, 22.
327p
A Vida em Justiça
A vida em justiça; a vida em rectidão; a vida sem pecado; a vida pura; são expressões que manifestam um desejo intenso e um objectivo de todos os que professam ser cristãos e que diligentemente procuram descobrir a fé viva de Jesus.
O manual de procedimentos do cristão é a Palavra de Deus que seguido fielmente conduzirá o cristão à imagem perfeita de Cristo, à substituição do velho homem, pelo homem novo capaz de, pela fé, praticar as obras da justiça, o homem que, com um coração de carne e a lei de Deus gravada nele descobre que afinal pode alcançar a harmonia com Deus.
O autor do estudo tratado nesta publicação tratou o tema da vida em justiça descrevendo passo a passo o caminho para chegar à tão desejada libertação do pecado e à vitória final.
Lede a apresentação do tema escrita pela mão do autor e vede quão necessário é que façamos uma abordagem diferente da habitual em que se assume a normalidade de uma vida manchada pelo pecado como se fosse a verdadeira vida do cristão. Em seguida, estudai cada página do livro descobrindo o caminho para Cristo, cuja implantação da Semente brotará na vida em verdadeira justiça.
No fundo do coração de cada membro da família humana, a menos que a sua alma tenha sido tão cauterizada que esteja para além de qualquer verdadeiro e nobre impulso, existe o desejo de ser uma pessoa melhor do que é agora.
Para alguns, especialmente aqueles que são jovens na fé, a expectativa de alcançar os mais altos ideais é forte, mas, como o tempo passa sem as expectativas serem realizadas, verificam que desistem da sua fé e da sua esperança em favor da crença de que as promessas de Deus não significam exactamente aquilo que dizem. Este testemunho, embora falso e enganador, não é mais do que um reflexo das suas tentativas falhadas de viver em rectidão. Em vez disso, as suas vidas têm sido uma frequente repetição da sequência de tentar viver em obediência aos mandamentos divinos, só para enfrentar as falhas sempre recorrentes, cujo resultado final é condenação eterna.
Num esforço para escapar desse terrível destino, do arrependimento dos pecados depois de serem cometidos na desesperada esperança de que, finalmente, eles tenham sido excluídos da vida, apenas para constatar que cada arrependimento é seguido por outra transgressão, muitas vezes pior do que a anterior.
Por isso é que a experiência inicialmente iluminada com esperança degenera num interminável padrão de tentar e falhar, e viver pecando, arrependendo-se e confessando, dos mesmos pecados, ano após ano.
Seguramente se alguém apesar de sincero em procurar uma experiência vitoriosa que possuísse e, no entanto, o valioso objecto da sua busca lhe escapa. Parece que não existe senão uma conclusão a tirar disto, que esta experiência de pecar e arrepender, pecar e arrepender, é a experiência cristã enquanto estamos no mundo. A conclusão é que isto é o melhor que podemos esperar, e que, enquanto estamos “escondidos em Cristo”, estamos a fazer o nosso melhor, certificando-nos de que, no final de cada dia, recebemos o perdão de todos os pecados cometidos naquele dia, então temos a certeza da salvação. Concluem, portanto, que a vida em rectidão não é para agora, que está confinada ao paraíso restaurado, onde não haverá mais diabo a tentar-nos e quando teremos mentes e corpos perfeitos.
Tal foi a experiência e o pensamento do escritor durante dez longos amargos anos de tentativas, de luta contra si mesmo. Mas havia outra conclusão que eu poderia e deveria ter tirado, e que era não ter descoberto a maneira correcta para atingir a vitória. Mas chegou o momento em que finalmente os procedimentos correctos se abriram à minha mente e eu verifiquei serem práticos, racionais, simples e, o melhor de tudo, eficazes, que realmente resultam e produzem os resultados que eu por tanto tempo havia procurado. Quando finalmente os meus olhos se abriram, admirei-me por não os ter visto antes.
A verdadeira vida cristã não é uma vida de frustração e derrota, mas de vitória e realização. Cristo é mais poderoso do que Satanás. A justiça é mais forte do que o pecado. Hoje podeis viver na justiça. Não tendes que esperar até ao doce porvir.
O mais triste em toda esta história do mundo é que aqui está o evangelho, o próprio poder de Deus trazido ao mundo do homem para salvar da força e da presença do pecado — e, no entanto, os homens ainda continuam nos seus pecados, Satanás ainda é o seu rei, e a derrota a sua porção. O que poderia e aconteceria se ao menos a humanidade compreendesse o poder de Deus e possuísse esse poder como sua salvação do pecado.
E porque é que isto não é assim?
Não é porque o desejo não exista. Os homens passaram a vida inteira em busca dele.
Não é porque eles não tentem bastante arduamente, ou orem o suficiente, ou paguem o suficiente.
É porque todo esse esforço, tempo e dinheiro são gastos a tentar fazer a coisa certa da maneira errada. O objectivo e a intenção estão certos, mas o método está errado.
Viver em justiça é uma ciência. Nada de bom na vida é alcançado por métodos casuais. Tendes que fazer a coisa certa da maneira certa, a fim de alcançar o objectivo desejado. Quanto mais valioso for o objectivo, mais precisa e exactamente devem os procedimentos correctos a ser seguidos na sua ordem correcta.
Assim, na busca de uma vida em justiça há uma maneira correcta e uma série de formas erradas de tentar fazê-lo. Sinceridade e boas intenções não são suficientes. Devemos compreender os princípios subjacentes ao problema e os procedimentos passo a passo necessários para resolver o problema. Nós devemos compreender o que Deus fará por nós, para não fazermos qualquer tentativa de fazer a parte do Senhor, e devemos compreender o nosso papel e cumpri-lo fielmente.
Este livro é projectado para descrever em termos práticos esses factos e princípios. Se puserdes de lado os preconceitos e opiniões preconcebidas e lutardes para compreender exactamente o que o livro está dizendo e, em seguida, obedecerdes aos princípios e procedimentos descritos nesta publicação, ireis descobrir o poder e a paz de uma vida libertada da escravidão do pecado.
Abandonai toda uma vida de derrota, apesar de vossa devoção, vossos esforços, vossas orações e lágrimas, convencei-vos de que algo está errado. Trabalhar empenhadamente com métodos que vos trouxeram a derrota no passado não vai trazer-vos o sucesso agora. Deixai-vos convencer de que estais tentando fazer a coisa certa da maneira errada, que é tempo de parar e analisar os vossos métodos para ver onde é que eles falharam em trazer a vitória. Então revejam-nos em harmonia com princípios correctos e o resultado será uma nova experiência de vida permanente.
Esta mensagem funciona. Tem de funcionar, pois ela é o poder de Deus para a salvação do pecado.
Aplicai-a por vós mesmos e Deus irá abençoar-vos à medida que o fizerdes. 226p
A Vida em Justiça e o Sábado de Deus
Durante o século passado ou mais, numerosos escritores e pregadores proclamaram a importância, perpetuidade e obrigação da observância do sábado. O tipo e carácter dos argumentos usados eram uma verdadeira reflexão da religião que conheciam. Enquanto, por um lado, muitos eram convencidos por eles, outros reagiram chamando ao sábado um jugo de servidão imposto aos judeus durante a dispensação da lei. Intensos e vivos debates foram assim gerados entre estes dois grupos, sem que qualquer dos lados obtivesse a vantagem.
Este livro não é uma repetição daqueles antigos argumentos legais, nem uma nova abordagem. Ele representa uma apresentação completamente nova, nascida de uma vida e mensagem religiosa que, tendo fugido daquela justiça que é da lei, aceitou a justiça de Deus que é pela fé. Emergindo da glória de uma verdade viva e eficaz, brilha sobre o sábado que não é visível aos que se limitam a provas académicas e legais para observar um dia em particular contra outro.
Deste modo não é uma revisão ou mesmo uma melhoria das propostas do passado. É uma revelação inteiramente nova, iluminada por uma gloriosa experiência e sustentada pelos vivos princípios que compõem o carácter de Deus de infinito amor. 76p
A Vinda de Cristo Retardada – Porquê?
Este artigo dirige-se principalmente aos que, em virtude da sua fé, têm desde há muito esperado a vinda de Jesus Cristo conforme a Escritura que diz:
“e vereis o Filho do homem assentado à direita do poder de Deus, e vindo sobre as nuvens do céu.” Marcos 14:62.
Muitos têm dedicado a suas vidas à causa de Cristo, fizeram tudo o que conheciam na esperança de ver Jesus regressar para dar um fim ao pecado e introduzir a justiça eterna, mas desceram à sepultura sem ver o cumprimento da promessa, porventura desiludidos por não verem durante as suas vidas a realização deste maravilhoso evento.
A informação reunida nesta publicação deverá prender e prenderá a atenção de cada alma verdadeiramente honesta cujo desejo principal é ver Jesus voltar na glória do Seu Pai e dos santos anjos. A expectativa dos adventistas tem sido sempre de um iminente aparecimento, ainda que tenham passado décadas sem o seu cumprimento. Milhares de pessoas que totalmente esperaram viver para ver Cristo vir têm descido às suas sepulturas desapontadas, enquanto os vivos continuam na expectativa e a esperar continuamente.
O fracasso permanente dessas antecipações mantidas por tanto tempo exige que sejam tiradas algumas conclusões a respeito do motivo para ser assim. Uma resposta possível é que todos nós tenhamos sido vítimas de uma fábula engenhosamente concebida; que as interpretações da profecia tenham sido erradas; que tenhamos sido astuciosamente enganados.
Esta posição deve ser rejeitada porque os fundamentos da fé do advento estão muito profunda e solidamente estabelecidos para qualquer possibilidade de serem um engano. As promessas de Cristo são seguras. Ele declarou que virá novamente e Ele virá, logo que seja possível.
O mais significativo de tudo é que Cristo teria vindo há muito se o Seu povo tivesse cumprido a parte a ele indicada. O facto de Ele não ter vindo não é indicação de qualquer falha na promessa ou qualquer falta da parte de Cristo para cumpri-la. A falha está inteiramente noutro lugar. A confirmação desta verdade é salientada nas Escrituras, a partir das quais são citadas pertinentes declarações nas páginas que se seguem.
Porque há uma boa razão para o atraso no regresso de Cristo, não há esperança dessa gloriosa manifestação acontecer enquanto o problema não for corrigido. Como seguramente não há qualquer falha no lado de Cristo, a dificuldade tem de estar noutro lugar. Deve ser feita uma pesquisa até a natureza, a localização e a solução terem sido determinadas.
Isso não é algo que possa ser deixado para outro fazer. 26p
A Vitória da Fé
“Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” 1 João 5:4.
Todos os problemas e dificuldades na nossa vida acontecem porque a nossa fé enfraquece de algum modo, na altura em que Satanás lança sombras e dificuldades no nosso caminho.
Por esta razão devíamos:
- Estudar fé
- Pensar fé
- Viver fé
Porque isto é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Se não tivermos a fé viva nas promessas de Deus, certamente não teremos a vitória que vence o mundo. Como é que nós obtemos fé? Fé é um dom de Deus. Não é algo que tenha origem no nosso coração. 7p
As Duas Babilónias e o Povo Santo
“E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.” Êxodo 19:6.
Na Bíblia há duas coisas, muitas vezes, chamadas pelo mesmo nome e no entanto, em cada particular são diferentes, e como estudantes da Bíblia, devemos entender essas diferenças entre as coisas que são diferentes mas chamadas pelo mesmo nome.
O estudo apresentado neste artigo é uma compilação de textos reunidos pelo tradutor a fim de responder ao pedido de informação sobre o significado das celebrações do 25 de Dezembro. 31p
UMA CRUZ – DUAS MENSAGENS |
|
A DE DEUS |
A DE SATANÁS |
A LEI DA VIDA |
A LEI DA VIDA |
É O PRINCÍPIO DO AMOR |
É O PRINCÍPIO |
As Profecias de Daniel
Daniel 7
1 No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilónia, teve Daniel, na sua cama, um sonho e visões da sua cabeça; escreveu logo o sonho e relatou a suma das coisas.
2 Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande.
3 E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como leão e tinha asas de águia; eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.
5 Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também esse animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.
7 Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.
A segunda secção do livro de Daniel começa com o capítulo 7.
No nosso estudo Daniel emerge como o grande canal de comunicação do Antigo Testamento. Não é para admirar, porque, ainda jovem foi declarado acerca dele que “…a Daniel deu entendimento em toda a visão e sonhos.” Daniel 1:17.
A sabedoria divina tinha-lhe dado o dom do Espírito de Profecia. Esta bênção tornou-se possível devido à maravilhosa pureza da sua vida. Assim ele serviu a Deus e ao rei no campo das visões e dos sonhos, enquanto aos outros três hebreus foi dado “…o conhecimento e a inteligência em todas as letras, e sabedoria.” Daniel 1:17. 50p
Confissão Aceitável
1 João 1
9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e para nos purificar de toda injustiça.
Os que não humilharam ainda a alma perante Deus, reconhecendo sua culpa, não cumpriram ainda a primeira condição de aceitabilidade. Se não experimentamos ainda aquele arrependimento do qual não há arrepender-se, e não confessamos os nossos pecados, com verdadeira humilhação de alma e contrição de espírito, aborrecendo nossa iniquidade, nunca procuramos verdadeiramente o perdão dos pecados; e se nunca buscamos a paz de Deus, nunca a encontramos. A única razão por que não temos a remissão dos pecados passados, é não estarmos dispostos a humilhar o coração e cumprir as condições apresentadas pela Palavra da verdade. Acerca deste assunto são-nos dadas explícitas instruções. A confissão de pecados, quer pública quer privada, deve ser de coração, expressa francamente. Não deve ser obtida do pecador à força de insistência. Não deve ser feita de maneira negligente ou folgazã, nem extorquida dos que não reconhecem o abominável caráter do pecado. A confissão que é o desafogo do íntimo da alma, achará o caminho ao Deus de infinita piedade. Aos Pés de Cristo, 38.
De todas as vezes que vós, como professos cristãos, vos ajoelhais em oração, devíeis ter a certeza de poder dizer que nessa oração fazeis uma confissão do pecado e suplicais o perdão desse pecado, ou desses pecados. Então levantai‑vos dos vossos joelhos tendo a total garantia que Deus ouviu essa oração e o vosso pecado está perdoado.
“Em alguns casos de cura, Jesus não concedeu imediatamente a bênção buscada. No caso da lepra, todavia, tão depressa foi feito o apelo, seguiu-se a promessa. Quando pedimos bênçãos terrestres, a resposta à nossa oração talvez seja retardada, ou Deus nos dê outra coisa que não aquilo que pedimos; não assim, porém, quando pedimos livramento do pecado. É Sua vontade limpar-nos dele, tornar-nos Seus filhos, e habilitar-nos a viver uma vida santa.” O Desejado de Todas as Nações, 244.
“A religião de Cristo significa mais que o perdão dos pecados; significa remover nossos pecados e encher o vácuo com as graças do Espírito Santo. Significa iluminação divina e regozijo em Deus. Significa um coração despojado do próprio eu e abençoado pela presença de Cristo. Quando Cristo reina na alma há pureza e libertação do pecado. A glória, a plenitude, a perfeição do plano do Evangelho são cumpridas na vida. A aceitação do salvador traz paz perfeita, perfeito amor, segurança perfeita. A beleza e fragrância do carácter de Cristo manifestadas na vida, testificam de que em verdade Deus enviou Seu filho ao mundo para o salvar.” Parábolas de Jesus, 419, 420.
“O sangue, representando a vida que o pecado perdera, pecador cuja culpa a vítima arrostava, era levado pelo sacerdote ao lugar santo e espargido diante do véu, atrás do qual estava a arca contendo a lei que o pecador transgredira. Por esta cerimónia, o pecado transferia-se, mediante o sangue, em figura, para o santuário…. E o que se fazia tipicamente no ministério do santuário terrestre, é feito na realidade no ministério do santuário celestial.” O Conflito dos Séculos, 417, 419.
“Por meio da fé em Cristo, toda deficiência de carácter pode ser suprida, toda contaminação removida, corrigida toda falta, toda boa qualidade desenvolvida. ‘Estais perfeitos nEle.’ Colossenses 2:10.” Educação, 257.
“A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam de ser estudadas juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que tem de compreender todo aquele que deseja fazer do trabalho um êxito.” Educação, 258.
E nada mais certo pode haver que Ele ouviu a vossa oração e perdoou os vossos pecados, desde que tenham sido satisfeitas as simples condições requeridas para a confissão aceitável. Mas, do mesmo modo, não pode haver nada mais certo do que Ele não vos perdoar se falhardes em cumprir todas as condições, mesmo que estejais sempre satisfeitos por terdes sido totalmente perdoados. 48p
Da Escravidão Para a Liberdade
Esta publicação é uma versão melhorada da transcrição de um estudo gravado em fita magnética dado pelo autor, em 1965, na Austrália. Tão abençoados foram os ouvintes que eles fizeram pressão para o estudo ser produzido na forma impressa. Foi por fim acordado que fosse feita uma impressão intercalar directamente a partir da fita gravada com alguma revisão para o melhorar. foi Feito isso e apareceu com o título da Escravidão para a Libertação.
Cerca de dez anos depois, o autor realizou o trabalho de fazer uma revisão completa do manuscrito original. Tinha sido obtida uma grande experiência na apresentação do assunto entretanto, e tinha sido testemunhado em muitas vidas da certeza da vitória adquirida por todos aqueles que aplicaram fielmente os princípios estabelecidos nesta publicação. Esta nova versão alargada é publicada com um título revisto, da Escravidão para a Liberdade. 48p
Estudos Sobre Daniel e Apocalipse
Daniel e Apocalipse não são livros centrados na descrição de acontecimentos e desenvolvimentos políticos, e levantamento e queda de nações terrestres.
“O Espírito de Deus tem iluminado cada página dos Escritos Sagrados.” Muitos consideram estes livros selados ou de difícil entendimento.
Todavia o diligente estudante das Escrituras deve orar e o “O Espírito Santo brilhando sobre as páginas sagradas, abrir-nos-á o entendimento para que possamos saber o que é verdade…”
Atendamos ao conselho a respeito da “necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca dantes na história de nossa obra. Podemos ter menos a dizer em alguns sentidos quanto ao poder romano e ao papado, mas devemos chamar atenção para o que os profetas e apóstolos têm escrito sob a inspiração do Santo Espírito de Deus; de tal modo tem o Espírito Santo moldado as questões tanto no dar a profecia como nos acontecimentos descritos, que ensina que o agente humano deve ser conservado fora de vista, escondido em Cristo, e que o Senhor Deus dos Céus e Sua lei devem ser exaltados. Lede o livro de Daniel. Recapitulai ponto por ponto a história dos reinos ali representados. Contemplai os estadistas, concílios, poderosos exércitos, e vede como Deus operou para abater o orgulho dos homens e lançar por terra a glória humana.”
Muitos têm declarado estes livros como selados e de difícil compreensão, e isso deve-se ao facto de serem “imperfeitamente compreendidos.” “A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias. As visões que ele viu às margens do Ulai e do Hidéquel, os grandes rios de Sinear, estão agora em processo de cumprimento, e logo ocorrerão todos os acontecimentos preditos.”
Por isso, “Demos mais tempo ao estudo da Bíblia. Não compreendemos a Palavra como devemos. O livro de Apocalipse abre com uma ordem para compreendermos a instrução que ele contém. ‘Bem-aventurado aquele que lê e os que ouvem as palavras desta profecia’, declara Deus, ‘e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.’ Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. Não compreendemos plenamente as lições que ele ensina, não obstante a ordem que nos é dada é de examiná-lo e estudá-lo.” (Lede Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 112-118.)
O livro de Apocalipse é um livro de revelação, “Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer.” Apocalipse 1:1.
Esta série de estudos, certamente ajudará cada leitor diligente estudante da Palavra de Deus, iluminado pelo Espírito Santo, a adquirir o perfeito conhecimento destes dois livros tão importantes para a nossa presente história como povo de Deus. 170p/29p
Despertai para a Justiça
1 Coríntios 15
34 Acordai para a justiça e não pequeis mais; porque alguns ainda não têm conhecimento de Deus; digo-o para vergonha vossa.
Estas palavras foram escritas, não para o pecador sem Deus e sem vergonha, mas para os membros de uma congregação cristã bem estabelecida que estava a descansar contente na certeza enganadora de que estavam satisfatoriamente na medida dos padrões divinos e estavam certos como ninguém de um lugar no Paraíso. Os crentes de Corinto tinham sido convertidos pelo próprio poderoso apóstolo Paulo, e inicialmente tinham desfrutado uma rica experiência espiritual, mas tinham-se afastado a fim de voltar a uma vida de “respeitável” pecado. Assim, eles, que deveriam ter tido luz para salvar os pecadores do mundo ao redor deles, estavam eles mesmos na necessidade de um chamamento específico à separação do pecado e viver uma vida de perfeita justiça. 20p
Destino de Um Movimento
O estudo da história religiosa confirma que nenhum reavivamento espiritual tem mantido os puros princípios da verdade para além da terceira e quarta geração. Nos dias de Josué,
Josué 24
31 Serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram muito tempo depois de Josué.
Depois vieram as repetidas apostasias do período dos juízes.
A elevação do povo de Deus nos dias de Samuel foi seguida pelos dias negros do reinado de Saul, ao passo que os dias bons do rei Davi deram lugar ao culto de Baal dos seus sucessores. Curta foi a duração da nobre obra de Esdras e Neemias, enquanto a maravilhosa vida espiritual infundida na igreja através de Cristo e dos apóstolos, não sobreviveu nem mesmo à vida de João, o Amado. Vede o trágico padrão repetido no ministério dos Reformadores, Wycliffe, Lutero e Wesley.
Em cada caso, da forma mais subtil, o coração foi afastado das grandes verdades que, no início, os separara de Babilónia. Eles voltaram novamente ao redil e comunhão do Anticristo. Porém, durante todo o tempo de aparente separação foram cuidadosamente sustentados, juntamente com as mais solenes e insistentes declarações de Deus que ainda os guiava e abençoava, mesmo que em nenhum sentido Deus estivesse entre eles.
À luz do que, sem excepção, caiu sobre esses movimentos antes de nós, seria um grande disparate assegurar a nós próprios de que não poderia acontecer novamente hoje, especialmente quando é visto a presença desta segurança própria em todos os colapsos anteriores.
Este é o ininterrupto padrão do passado. É também a história do presente. Em meados do século passado, surgiu como a glória do sol da manhã, um movimento descrito pela inspiração, como sendo o mais livre de imperfeição humana desde os dias de Pentecostes. Vede O Grande Conflito, pág. 401. Os pais fundadores lutaram com coragem, fé e oração pela fé uma vez entregue aos santos.
Mas, como era glorioso o nascer desse sol, assim o dia triste do seu ocaso. Grandes e comprometedoras mudanças foram feitas, fazendo voltar o movimento da promessa de regresso ao aprisco e comunhão do Anticristo. Decidir-se a acreditar que não é assim, não vai mudar o facto de que assim é. A nossa única segurança eterna reside em ver e relacionar-nos com as coisas como elas realmente são. 180p
Eis Aqui o Vosso Deus
O estudo do carácter de Deus é um tema de especial importância e deve ser o assunto do nosso estudo diário.
Foi a má compreensão acerca do carácter de Deus que começou o grande conflito e a rebelião não terminará enquanto isto não for corrigido pela declaração e pela demonstração. A REVELAÇÃO COMPLETA DE DEUS PÕE FIM AO GRANDE CONFLITO.
“Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus.” Isaías 40:9.
O povo de Deus mostrará uma nova visão de Deus, demonstrando, à semelhança do que Cristo fez quando esteve na Terra, que os princípios de Deus são o oposto dos princípios dos homens. No reino de Deus o princípio que prevalece é o amor que não procura os seus próprios interesses. É o amor que encontra o seu prazer em receber para dar mantendo o fluxo da corrente de bênçãos vindas do Pai celestial.
Deus deu a total liberdade aos seres criados para O servirem ou rejeitarem esse serviço e quando os seres que criou lhe rejeitam a homenagem não os castiga por causa de escolherem o caminho da rebelião.
“O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade.” DTN, 22.
“Não há constrangimento na obra da redenção. Não se exerce nenhuma força externa sob a influência do Espírito de Deus, o homem é deixado livre para escolher a quem há-de servir. Na mudança que se opera quando a alma se entrega a Cristo, há o mais alto senso de liberdade.” DTN, 466.
O tema publicado neste artigo pretende ajudar o crentes a compreender os princípios do governo de Deus e Deus não mudou, nem fez alterações ao Seu governo depois do aparecimento do pecado. 325p
Enfrentando o Julgamento
- É necessária a perfeição de carácter para enfrentar o julgamento?
- Estais prontos para esse momento?
Com crescente força está sendo disseminada a doutrina que a perfeição de vida e carácter não é necessária nem possível antes do segundo advento de Cristo. Os argumentos são bem formulados, e, para muitos, inteiramente convincentes. Consequentemente, temos sido abordados com o apelo para fazer uma apreciação adequada destes pontos de vista de modo que tanto a mente do inquiridor como daqueles a quem levem a verdade possam ficar esclarecidos sobre este assunto. Este pequeno livro representa uma tentativa para satisfazer essa necessidade.
É necessário salientar que o assunto tratado nesta publicação, é a condição de carácter à qual o crente deve chegar a fim de passar o escrutínio investigador do julgamento. Não é o debate (excepto para fazer um ponto de contraste e distinção aqui e ali) do registo dos pecados do passado. É claramente reconhecido que, sem excepção, cada pessoa virá ao julgamento com uma história de pecados cometidos para a qual necessita da cobertura da justiça de Cristo imputada. 37p
Eu Penso como Homem
O propósito deste artigo é colocar em movimento um conjunto de pensamentos destinados a vencer a lamentável compreensão errada acerca do carácter de Deus que tem paralisado a capacidade espiritual dos homens desde o aparecimento do pecado.
Ele estabelece alguns princípios que são muito básicos para a compreensão deste assunto mas não responde especificamente a muitas questões que se levantarão.
Uma obra muito mais ampla intitulada Eis Aqui o Vosso Deus faz uma compreensiva cobertura deste vasto e salvador tema. Ela responde a muitas perguntas não tocadas nesta publicação.
O estudo do carácter de Deus como revelado na vida e ensinamentos de Cristo e, de facto, através de todas as Escrituras, é um estudo do valor mais elevado possível. Correctamente compreendido, é a chave para a vida eterna.
Possa o leitor destas páginas, sob o ministério do Espírito Santo, ser libertado dos pensamentos da forma como o homem desobediente pensa e fala as palavras de Deus. 31p
Justificado Pela Fé!
A Justiça pela Fé e a Justiça pelas Obras!
Nas vidas de Davi, Paulo, Martinho Lutero, John Wesley, e incontáveis outros, chegou aquele abençoado momento em que a verdade da justificação pela fé e a justiça de Cristo se abriram às suas mentes iluminadas. Esse tornou-se o grande momento de novos começos para eles, a entrada numa nova era de serviço produzindo frutos para o seu Mestre amado. Assim este jovem compreendendo a grande verdade, respondeu levantando os seus olhos em direcção ao Céu contemplando com gratidão aquilo que o Senhor havia dado para todos nós.
A justificação é a provisão divina para o problema do pecado. Ela é obtida pelo exercício correcto da fé e assim torna-se uma experiência viva no recebedor. É o tesouro mais desejável que qualquer alma pode desejar porque traz o dom da vida eterna. 39p
Mais Pensamentos Acerca do Carácter de Deus
A Justiça pela Fé e a Justiça pelas Obras!
Nas vidas de Davi, Paulo, Martinho Lutero, John Wesley, e incontáveis outros, chegou aquele abençoado momento em que a verdade da justificação pela fé e a justiça de Cristo se abriram às suas mentes iluminadas. Esse tornou-se o grande momento de novos começos para eles, a entrada numa nova era de serviço produzindo frutos para o seu Mestre amado. Assim este jovem compreendendo a grande verdade, respondeu levantando os seus olhos em direcção ao Céu contemplando com gratidão aquilo que o Senhor havia dado para todos nós.
A justificação é a provisão divina para o problema do pecado. Ela é obtida pelo exercício correcto da fé e assim torna-se uma experiência viva no recebedor. É o tesouro mais desejável que qualquer alma pode desejar porque traz o dom da vida eterna. 10p
Melquisedeque
Deus tem um propósito muito mais maravilhoso para a família humana do que meramente salvar-nos do pecado, e dotar-nos com a vida eterna, apesar de maravilhosas como estas bênçãos são. E Ele tem um objectivo ainda maior do que nomear os remidos para preencher as vagas deixadas em aberto depois da deserção de Lúcifer e seus seguidores.
Ele pretende que cada alma salva do abismo do pecado se torne um mensageiro do evangelho para toda a existência eterna futura do reino. O Seu propósito muito certamente se realizará.
Para entender o cumprimento do propósito de Deus para comunicar todas as Suas bênçãos através de muitos mensageiros, precisamos de estar completamente familiarizados com o sacerdócio real de Melquisedeque, e a relação dele com o sacerdócio de Levi. Precisamos de saber quem era Melquisedeque, de onde veio, quais são as suas qualificações, e como ele e o seu ministério são uma revelação daquilo que o Todo-Poderoso tem guardado para os remidos. 92p
Consultai também o artigo:
Ordem Evangélica e Organização divina
O Caminho de Deus no Santuário
Nota do Autor
Há apenas um único caminho de salvação. O único que foi formado na mente de Deus e no qual não há um só traço de invenção humana. Cabe aos homens procurarem diligentemente até encontrarem esse caminho. Porque em nenhum outro há salvação. Em vez de fazerem isto, os religiosos têm procurado obter libertação do pecado e da morte nos seus próprios termos até o mundo hoje estar cheio de uma infindável lista de propostas de salvação. O pesquisador da verdade é confrontado com toda esta confusão até olhar para o santuário onde os caminhos de Deus são revelados tão claramente que ninguém precisa de errar.
O CAMINHO DE DEUS NO SANTUÁRIO não é uma apresentação fria e técnica como tem sido tantos livros acerca do santuário. Ele é uma viva incursão espiritual em todos os aspectos do edifício e seus serviços e foi escrito para dar a todos os crentes uma experiência mais rica e mais positiva.
Nota do tradutor
Esta publicação é a tradução da série de estudos com o título original “God’s Way in the Sanctuary,” para a língua portuguesa como “O Caminho de Deus no Santuário.”
A série começou a ser publicada pelo autor em Abril de 1980 na revista “The Messenger and News Review.” O último capítulo da série foi publicado em Novembro de 1983.
Durante este período, a versão (1985) da tradução publicada neste volume foi a base de estudo do grupo de crentes em Portugal e mantém o mesmo conteúdo à data da tradução e tem por finalidade, como naquela altura, apoiar o estudo em curso da mensagem proclamada por F. T. Wright sobre o tema do santuário pelo grupo de crente em Portugal.
Esta edição, em fase de revisão a fim de corrigir algumas imperfeições ortográficas, será em breve publicada na versão revista. 275p
O-Evangelho-na-Páscoa
É um artigo onde se apresenta estudos diversos escritos em livros ou publicados na revista The Messenger of Living Righteousness e The Messenger and News Review ou transcritos de áudios das conferências realizadas por Fred Wright durante os anos do seu ministério.
6p
Orai Pela Chuva Serôdia
“Pedi ao Senhor chuva no tempo da chuva serôdia: o Senhor, que faz os relâmpagos, lhes dará chuveiro de água, e erva no campo a cada um.” Zacarias 10:1.
Aqui temos o conselho para pedirmos o dom específico da chuva serôdia, contudo, o conselho aplica-se ao pedido de qualquer dom que desejamos receber do Senhor.
“A oração e a fé são aliadas íntimas, e necessitam de ser estudadas juntas. Na oração da fé há uma ciência divina; é uma ciência que tem de compreender todo aquele que deseja fazer do trabalho um êxito…” Educação, 258.
Neste testemunho é dito que “na oração da fé…” não simplesmente “na oração,” porque há a “oração” e a “oração da fé” e estas orações são coisas diferentes e a única oração que produz resultados é a “oração da fé.”
Na oração da fé “há uma ciência divina.”
De acordo com o dicionário, a Ciência representa todo o conhecimento adquirido através do estudo ou da prática, baseando em princípios certos. Em geral, a ciência comporta vários conjuntos de saberes nos quais são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos científicos. A metodologia é essencial na ciência, assim como a ausência de preconceitos e juízos de valor.
Portanto, a Ciência é um conhecimento exacto das leis ou dos princípios que governam um certo conjunto de procedimentos, e se ciência for seguida chegar-se-á a resultados. Se a ciência não for seguida os resultados serão difusos e incertos.
A verdadeira oração, sendo uma ciência também tem as suas condições, e tem de estar de acordo com a vontade de Deus que nos deu instruções específicas de como orar.
“Ele deixa bem esclarecido que o nosso pedido deve estar de acordo com a vontade de Deus; devemos pedir as coisas que Ele prometeu, e o que quer que recebamos deve ser empregado no fazer a Sua vontade. Satisfeitas as condições, a promessa é certa.
“Podemos pedir o perdão do pecado, o Espírito Santo, um temperamento cristão, sabedoria e força para fazer Sua obra, ou qualquer dom que Ele haja prometido; então devemos crer que recebemos, e agradecer a Deus por havermos recebido.
“Não precisamos esperar por qualquer evidência exterior da bênção. O dom acha-se na promessa. Podemos empenhar-nos em nosso trabalho certos de que o que Deus prometeu Ele pode realizar, e de que o dom, que nós já possuímos, se efetivará quando dele mais necessitarmos.
“Viver assim pela Palavra de Deus significa a entrega a Ele de toda a nossa vida. Ter-se-á um contínuo senso de necessidade e dependência, uma atração do coração a Deus. A oração é uma necessidade, pois é a vida da alma. A oração particular e em público tem o seu lugar; é, porém, a comunhão secreta com Deus que sustenta a vida da alma.” Educação, 258.
Portanto, se pedimos de acordo com a vontade de Deus no altar da oração, podemos pela fé “crer que recebemos, e agradecer a Deus por havermos recebido.”
“Quando aprendermos o poder de Sua palavra, não seguiremos as sugestões de Satanás para obter alimento ou salvar a vida. Nossa única preocupação será: Qual é o mandamento de Deus? Qual Sua promessa? Sabendo isso, obedeceremos ao primeiro, e confiaremos na segunda.” O Desejado de Todas as Nações, 121.
“Orar é abrir o coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário para informar Deus acerca do que somos; mas para nos habilitar a recebê-l’O. A oração não faz Deus baixar até nós; mas eleva-nos até Ele.” Aos Pés de Cristo, 97.
Todas as ciências têm um conjunto de procedimentos e regras para alcançar determinado fim e se o nosso objectivo é alcançar a resposta à oração a fim de obtermos o que pedimos então a oração deve estar de acordo com a vontade de Deus. Deus sabe tudo o que precisamos e deseja dar-nos tudo isso. Ele prometeu dar-nos tudo o que precisamos, mas temos de pedir o que verdadeiramente nos faz falta e apresentá-lo no altar da oração para que o dom seja concedido e com a consciência de que apresentámos o pedido certo, com fé, deixamos o lugar da oração, convictos de que o dom será derramado quando for o momento oportuno e adequado à satisfação da nossa necessidade.
“Não precisamos esperar por qualquer evidência exterior da bênção. O dom acha-se na promessa. Podemos empenhar-nos em nosso trabalho certos de que o que Deus prometeu Ele pode realizar, e de que o dom, que nós já possuímos, se efetivará quando dele mais necessitarmos.” Educação 208.
Como em qualquer Ciência, também a Ciência da oração precisa de estudo a fim de adquirirmos todo o conhecimento e prática com base em princípios certos e sendo a metodologia essencial na ciência, a oração da fé requer uma contínua comunhão com Deus para que a nossa preparação se realize.
Deus precisa que treinemos a forma de proceder que Ele aconselha, mesmo quando se trata do cumprimento das profecias. O Seu povo tem de reconhecer o tempo exacto e sentir a necessidade do dom e orar pelo seu derramamento para que a profecia se cumpra conforme está predita.
Deste modo, para que se realize a promessa do derramamento da chuva serôdia descrita em Zacarias 10:1, temos nesta Escritura a instrução quanto ao procedimento e o resultado.
- Pedir a chuva serôdia;
- No tempo da chuva serôdia;
- Então, e apenas então, o Senhor enviará a chuva.
Esta série de estudos vai levar-nos através da revelação da vontade de Deus, do que Ele espera do Seu povo e o que Ele próprio fará para realizar o objectivo do derramamento da chuva serôdia.
Possa o leitor com a oração da fé compreender as promessas e receber o dom prometido. 263p
O Repouso do Sábado de Deus
Temos vivido com problemas crónicos sem solução durante tanto tempo que chegamos a aceitar a sua indesejada companhia como uma coisa normal em vez de anormal.
Decisões, embora confiantemente tomadas, têm pelo contrário dado resultados desapontadores e frustrantes até que somos lançados na incerteza e dúvida acerca de qual o caminho a seguir. Se alguma coisa correu bem é uma agradável surpresa.
Isto, embora aceite como tal, nunca foi o que Deus desejou para o homem. Ele compreende exactamente a razão pela qual o homem não tem repouso, e a falta não está n’Ele. Ele deu tudo para que nós gozássemos vidas nas quais não conhecêssemos coisa como fracasso, perda, impossibilidade, ou derrota. Na Sua palavra, Ele explicou os simples procedimentos a serem seguidos, mas lamenta uma e outra vez que o Seu povo não tenha conhecido os Seus caminhos, por isso não podiam entrar no Seu repouso.
“Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.” Hebreus 4:9
“Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás.” Hebreus 4:1
O Repouso do Sábado de Deus revela a causa de todos os fracassos por um lado, e o caminho para o perfeito repouso por outro. Quem leia estas páginas e siga os princípios contidos nelas não será jamais a mesma pessoa. Os resultados que se seguirão parecerão demasiado bons para serem verdade quando são consistentemente praticados. Quando Deus por fim tiver um povo que viva pelos princípios do repouso do sábado, muito rapidamente terminará a obra. 373p
Os 144000
Os cento e quarenta e quatro mil elevar-se-ão aos mais altos níveis da perfeição mental e espiritual jamais experimentada por outros mortais para além de Jesus Cristo. Como o ouro e a prata saem do fogo purificador cintilando de imaculada pureza e perfeição, assim os membros deste ilustre grupo serão purificados na fornalha do sofrimento. Conhecerão a angústia da total rejeição daqueles a quem procuraram trazer salvação, a amargura do ódio humano, o esmagador impacto da traição daqueles em quem sentiam poder confiar, a indizível agonia de se sentirem completamente separados e esquecidos por Deus, e o inexprimível desespero com que todos os oprimirão, enquanto a obra do Senhor parece falhar. Terão que suportar fadiga, fome e espera.
O teste parecerá muito duro para eles suportarem, mas o olho do Senhor estará sobre o Seu povo, e fá-lo-á mais do que conquistador para brilhar eternamente no Seu reino. 53p
Os Acontecimentos dos Últimos Dias
OEste artigo deu lugar à publicação integral do livro com 392 páginas e é um estudo apresentado de forma excepcional e bem fundamentado pelo autor Fred Wright.
Os que seguiram a publicação em série têm agora uma ferramenta de estudo sobre o grande conflito na ordem dos dos acontecimentos dos últimos dias durante a luta final entre o povo de Deus e a procura de Satanás pela supremacia no conflito contra Cristo desde que começou a sua rebelião contra Deus e o Seu governo. Recusando-se a aceitar o lugar para o qual estava qualificado, procurou usurpar o lugar de Deus e tem procurado desde então pela mentira e pelo sofisma fatal atrair os homens para a sua causa como havia feito no Céu com os anjos.
Depois de ser expulso do Céu decidiu obter a supremacia na Terra, enganou Adão e Eva no Éden recorrendo à mentira acerca das intenções e carácter de Deus ao nomear o Seu Filho como ligação entre a Fonte de todas as coisas e os seres criados.
A conclusão desta luta precisa que Deus tenha na Terra um povo que seja tão fiel ao ponto de serem a expressão do carácter do Pai, demonstrada na vida de Jesus Cristo enquanto homem na Sua passagem pela Terra.O carácter de Deus estará, nos derradeiros eventos da história da Terra, através do Seu povo em pleno contraste com o carácter de Satanás e seus seguidores. Será um período de tempo em que todos farão a sua indubitável escolha e tomarão a sua posição a favor de um ou do outro lado. Este livro faz o estudo e análise dos marcos e acontecimentos dos últimos dias, para que ninguém, ao estudá-los se engane ou seja enganado na sua escolha para a vida ou para a morte eterna, expondo por esse meio a mentira de Satanás e mostrando que o único caminho para a justiça é o caminho indicado por Deus.
Para ler a publicação deverá clicar na ligação abaixo. 392p
O Seu Número é 666
O artigo actual destina-se a estudar a Escritura em Apocalipse 13:18 e foi escrito pelo autor na revista The Messenger and News Review na série de estudos com o título “Orai por Chuva Serôdia” na Secção dedicada à Ordem Evangélica, capítulo 26, em Setembro de 1990.
Nele se apresenta a interpretação comum do número 666 – Vicarivs Filii Dei em contraste com o plano da salvação.
Cada um de nós, nascido depois do aparecimento do pecado, entra no mundo escravo do pecado e necessita que Cristo realize a obra de libertação do velho homem, passando pela remoção do velho homem e a sua substituição pelo novo homem.
Sendo o número 666 uma marca simbolizando a escravidão, necessita ser estudado à luz do evangelho,
“Pois que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” 2 Pedro 1:19-21.
A obra de engano produzida por Satanás para enredar e enganar “os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia” Apocalipse 13:14.
Ninguém será enganado e terá a oportunidade de escolher de que lado fica, ou escolhe sair livre, ou decide ficar escravo para sempre recebendo a marca da sua condição.
O número 666 não é algo no falso título que o Papa de Roma tenha reclamado para si próprio, mas é a designação simbólica dos homens que, em face de todas as evidências da história do passado, têm escolhido nunca mais serem livres. Sobre todo o homem, mulher, e criança que escolha a escravidão em vez da liberdade quando a besta e a sua imagem estiverem violentando a Terra, esse número será a marca. 17p
Os Quatro Anjos
Nos nossos corações está o desejo de ver o fim do pecado, ocupar o lugar no plano de Deus preparado para nós e ver Aquele a quem adoramos. Há nos nossos corações um conhecimento muito real da obra que deve ser feita e a importância de obter uma experiência pessoal de nós mesmos. Eu estou muito mais profundamente impressionado do que anteriormente com o facto que não é suficiente para nós compreender uma série de doutrinas, ser capaz de dar respostas, respostas oportunas em muitos casos, a perguntas e objecções contra a verdade. Nós temos que ter neste tempo uma viva experiência pessoal no poder de Deus. Temos que conhecer o que significa deixar o pecado e ter a tendência para o mal substituída pela doce presença do Espírito.
Como nunca antes há pouco tempo e todo o mundo está caminhando irremediavelmente para a beira da ruína eterna, uma ruína que virá com o dinheiro do mundo, apoio deste mundo e o poder do mundo. Somente os que nestes últimos dias tem outra espécie de poder poderão resistir aos poderes que por pouco tempo serão postos em liberdade contra uma humanidade confiante. Esse poder é o poder vivo que nos vem da Palavra de Deus, que nos é trazido pelo ministério do Espírito de Deus, que por outro lado vem por causa do sacerdócio de Cristo no Santuário Celestial. Assim como o mundo de hoje, guiado por Satanás, está desenvolvendo os seus recursos para o grande conflito final, o Senhor não está dormindo mas provendo para nós neste tempo, mais do que nunca anteriormente, a plenitude do Seu grandioso poder com o qual podemos ser equipados para encarar e vitoriosamente defrontar as forças de Satanás nestes últimos dias. 9p
Os-Três-Templos
Esta pequena brochura foi escrita para satisfazer um problema específico na compreensão do Evangelho. Portanto, não pretende explicar toda a provisão do Evangelho de Cristo. É importante que o leitor esteja consciente disto desde o início de maneira a não esperar mais do que isso. Outras publicações complementam esta, de forma a alcançar uma apresentação mais ampla da obra da salvação.
Continuamente, à medida que procuramos partilhar o poder salvador do Evangelho de Cristo com os necessitados, somos confrontados com a dificuldade em explicar o que o pecado realmente é. Somos frustrados pela aceitação universal da ideia que o corpo de carne e sangue é a causa da dificuldade, pelo que, se fosse possível obter uma nova carne sem pecado e santa, então o tempo do pecado terminaria. Por todo o lado, as pessoas não acreditam e pensam ser impossível compreender que existe um outro poder a morar nessa carne, ou seja, o carácter do filho de Satanás que torna impossível essa pessoa viver em justiça.
Não se nega que o corpo de carne e sangue com todos os seus apetites, paixões e afectos é pecador e caído e é um terrível obstáculo na batalha contra o mal, mas ele não é o problema básico. É apenas o templo do morador interior de um dos outros dois grandes poderes, o pecado ou a justiça.
Estes dois poderes nunca podem ocupar o templo ao mesmo tempo. O poder do mal tem de ser removido antes do poder da justiça, que é o poder de Deus, poder entrar e substituí-lo. Somente nessa altura pode começar um verdadeiro e vivo serviço a Deus.
A palavra Deus confirma a nossa profunda convicção de que sem a compreensão destas verdades, não se pode experimentar a salvação. Elas são tão importantes que o Senhor deu uma ilustração de grande clareza e simplicidade para que ninguém falhe em adquirir este conhecimento essencial. Essa ilustração, digna de milhares de palavras é o santuário como um tipo do tabernáculo humano.
O tabernáculo antigo foi sempre uma combinação de duas coisas – o edifício em si mesmo, composto por materiais terrestres amaldiçoados pelo pecado construído por homens e a presença espiritual nesse edifício. Esse ocupante era a presença do mal ou a presença de Deus. Enquanto um deles ali estiver o outro nunca está lá, nunca lá estiveram juntos. Isso era impossível. Quando Satanás ali estava não havia serviço a Deus. Quando Deus habitava o edifício, apesar de ser construído por materiais amaldiçoados pelo pecado através dos fracos esforços humanos, na verdade realizava um perfeito serviço a Deus continuamente.
Tudo isso se destinava a explicar a situação do templo da alma humana.
Esta abordagem destinava-se a ensinar que:
- O problema não era o templo na sua caída condição pecaminosa, mas o poder do mal que ocupava esse templo.
- O descendente de Satanás e o de Deus nunca podiam habitar juntamente no templo ao mesmo tempo.
- A natureza de Satanás tem de ser erradicada do templo da alma antes da presença de Deus tomar o seu lugar e começar o serviço a Deus.
- Uma coisa é o templo, mas outra o seu ocupante. O primeiro tem origem nesta terra e é pecaminoso; o segundo é espiritual e não é de cima ou de baixo.
- O Santo e Imaculado Deus do Céu habitou realmente na carne humana pecaminosa, tanto em Belém, como na nossa carne hoje.
Se estas grandes verdades puderem ser compreendidas e vividas em resultado desta publicação, então o seu propósito foi alcançado. 22p
Os Vivos e os Mortos
Nem tudo o que tem a aparência de vida está vivo
Nem todo o que professa ser cristão está em Cristo
À Igreja de Sardo Jesus disse, “tens nome de que vives, e estás morto.” Tal como muitos antes e outros depois levam o nome de Cristo, mas não têm a Sua vida no coração. Têm esquecido que apenas “quem tem o Filho, tem vida,” e quem “não tem o Filho de Deus não tem a vida.” Tal como os fariseus estão ocupados em transformar-se em túmulos adornados – belos por fora, mas podres por dentro. Quantos hoje ainda cometem o mesmo erro!
OS VIVOS E OS MORTOS mostra o contraste entre a semente viva de Cristo e a semente morta de Adão. Isto mostra que a única esperança de vida eterna é ter a vida do Filho do eterno Deus em vós.
OS VIVOS E OS MORTOS mostra a total futilidade de todo e qualquer esforço para modificar e melhorar a semente morta de Adão a fim de lhe dar a aparência dum cristianismo que não é real, e desse modo ser vítima de uma falsa experiência em Cristo.
OS VIVOS E OS MORTOS é um chamamento para um exame da vossa vida e do vosso carácter. É uma advertência contra a tão disseminada prática de tentar ser salvo pintando a semente de Adão com as cores de Cristo. É um apelo urgente à substituição da semente de Adão pela semente de Cristo e uma clara explicação de como exactamente essa mudança tem lugar.
Entre os vivos ou entre os mortos?…a escolha é vossa! 59p
Outro Olhar Sobre Atos 3.19
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor.” Atos 3:19.
PERGUNTA: Não prova Atos 3:19 conclusivamente que apenas aqueles que tiveram seus pecados apagados do Santuário no julgamento podem receber a chuva serôdia?
Esta Escritura significa apenas o que diz como faz qualquer outro texto na Palavra inspirada. Mas, como todas as outras Escrituras, ela pode ser apresentada como se dissesse algo muito diferente da mensagem que pretende comunicar, se for apresentada fora do seu contexto e considerada à parte do resto da evidência da Palavra. E é um facto da mais clara verdade que, quando este texto é estudado à luz do seu contexto e junto com o resto das evidências na Palavra sobre o assunto do apagamento dos pecados e os tempos do refrigério não oferece prova alguma de que a chuva serôdia apenas pode cair sobre aqueles que passaram o julgamento dos vivos. Na verdade ele suporta total e inteiramente a posição oposta. 8p
Renascimento e Reforma
A vitória sobre o pecado é um dos temas mais debatidos no mundo religioso.
Muitas organizações evangélicas aceitam o caminho do cristão como um trajecto cheio de fracassos e derrotas, acompanhado pela angústia do sofrimento que isto provoca na alma, minimizando as vitórias que se obtêm ao longo da vida.
A vida do cristão não tem de ser uma experiência de derrotas e vitórias e angústia por causa dos fracassos.
“Todo o fracasso do filho de Deus se deve à falta de fé.”
O estudo do Renascimento e Reforma é um estudo apresentado para auxiliar a compreender e alcançar o caminho para a vitória.
Renascimento e Reforma é um estudo sobre a erradicação no velho homem e a implantação do novo homem na obra da libertação do pecado. 176p